Livro O Método Mãe-Canguru
Lançamento da Editora McGraw-Hill
Depois de ser editado em francês e espanhol, agora temos o primeiro livro em português sobre esta “tecnologia humana” que foi normatizada há 20 anos por neonatólogos colombianos. Trata-se de um manual prático que permite aos profissionais de saúde uma orientação segura na aplicação desta nova metodologia de atenção aos prematuros e recém-nascidos de baixo peso.
Pediatras, Enfermeiros, Fonoaudiólogos, Psicólogos, Nutricionistas, Terapeutas Ocupacionais, Intensivistas, Neonatologistas, Assistentes Sociais, Musicoterapeutas e outros membros da equipe de saúde vão poder se beneficiar de diretrizes científicas atualizadas elaboradas por técnicos especializados da Fundação Canguru de Bogotá.
Os princípios e as aplicações da técnica; as várias etapas; os cuidados hospitalares e ambulatoriais; o apoio as famílias; os riscos versus as vantagens; a experiência colombiana, latino-americana e européia são alguns dos temas abordados, além de dezenas de fotos coloridas.
Um capítulo especial foi agregado relatando como está sendo a experiência brasileira na aplicação deste novo paradigma assistencial, através do Programa Mãe-Canguru do IMIP – Instituto Materno – Infantil de Pernambuco, na Cidade do Recife, onde esta inovadora filosofia de atenção é aplicada desde 1993 e por onde já passaram mais de 1.800 duplas – canguru, colocando a nossa disposição todo o seu “know-how”.
Uma pediatra francesa, formada pela Universidade de Paris, radicada na Colômbia, pesquisadora e ativista do Método, junto com uma neonatologa são coordenadoras do Programa Mãe – Canguru do Instituto de Seguro Social e co-fundadoras da “Fundación Canguro” junto com Annick Hamel membro fundador da Associación Madre – Canguro de Paris são as autoras deste livro.
A Dra. Nathalie Charpak chefiou a equipe que realizou uma avaliação cientifica, publicado no Pediatrics um estudo aleatório e controlado, comparando o Método Mãe-Canguru – MM-C com a Assistência convencional demonstrando que não existe nenhum risco em termos de morbi – mortalidade e definitivamente foram afastadas as dúvidas sobre o crescimento somático dos prematuros submetidos ao MM-C.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Departamento de Pediatria
Faculdade de Medicina da UFRJ