Protesto: CHUPETAS e MAMADEIRAS ilustram apresentação do MINISTÉRIO da SAÚDE!?
IMAGENS de CHUPETAS e MAMADEIRAS
CONTRADIZEM O CONTEÚDO de
AMAMENTAÇÃO e DESRESPEITAM LEIS
Apresentação feita pela cúpula do Ministério da Saúde na cerimonia* do dia 13 de setembro sobre a MORTALIDADE NA INFÂNCIA disponível no site choca profissionais de saúde.
Ilustração de chupetas (queda da mortalidade) e mamadeiras (Rede de Banco de Leite Humano) mostra o desconhecimento e desrespeito ao espirito da Lei 11265/2006 (NBCAL) e ao Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno: Vejam imagens acima.
A imprensa leiga quando fala de bebês tem por habito ilustrar com chupetas e mamadeiras, evidenciando como somos permissivos a estes artefatos comprovadamente prejudiciais para a amamentação saudável.
Os profissionais de Publicidade e Marketing estão desatualizados sobre o tema, mas o Ministério da Saúde permitir esta divulgação é um absurdo, um tiro no pé, um desserviço.
Dra. Marina Ferreira Rea (pioneira na proteção do aleitamento, uma das elaboradoras da legislação brasileira que regula a publicidade de mamadeira, bicos e chupetas) afirma que “mais do que banalizar, estas imagens corroboram uma cultura pró mamadeira e chupeta que há anos, muitos anos estamos combatendo…”
“É preciso que o Ministério da Saúde retire imediatamente estas imagens do ar e substitua por imagens pró-aleitamento materno.
ESTAS IMAGENS de CHUPETAS e MAMADEIRAS ferem o conteúdo e são ANTÔNIMOS do que queremos resgatar: a amamentação por 2 anos ou mais e exclusiva nos primeiros 6 meses de vida dos bebês.”
Marcus Renato de Carvalho – um dos autores da primeira versão da NBCAL de 1988.
*Relatório divulgado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) nesta sexta-feira (13) aponta que o índice de mortalidade na infância caiu cerca de 77% nos últimos 22 anos no Brasil. De acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, a taxa de mortes de crianças com menos de cinco anos era de 62 por mil nascidos vivos em 1990 e em 2012 estava 14 por mil nascidos vivos.
A morte de crianças com menos de cinco anos de idade é considerada mortalidade infantil. Os dados são de um estudo realizado com a colaboração do Unicef, da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Banco Mundial.