CARNAVAL: PAIS CARIOCAS criam bloco para provar que podem ser CUIDADORES
Deixa que eu cuido! Para elas brincarem o carnaval.
Chega o carnaval e aquela velha história se repete. Quem cuida das crianças? Negocia para cá, negocia para lá e o resultado é o mesmo. Aliás, o resultado, ou melhor a ausência, se estende no decorrer do ano na maioria das famílias.
Mas a partir deste Carnaval, o Bloco Deixa que eu cuido! quer fazer diferente e quem sabe inspirar para um ano de maior participação e cuidados iguais entre homens e mulheres no cuidado com os filhos e filhas.
Então, papais Cariocas, terça-feira de Carnaval é um dia para celebrarmos nosso compromisso com os pequenos enquanto elas se divertem, pulam, beijam e façam o que elas bem entenderem. E nós estaremos no lindo jardim do MAM – Museu de Arte Moderna, com brincadeiras, jogos, bolhas de sabão, bolas, e tudo mais que couber na criatividade humana.
O Bloco é auto gestionado. Ou seja, seu resultado depende do envolvimento de cada um.
Os homens com amigas que tenham filh@s também fazem parte da festa.
Então, mamães, DEIXA QUE EU CUIDO! Para começarmos a abdicar dos nossos privilégios diários!
O idealizador é Téo Cordeiro, músico, mestre de Bateria, facilitador do grupo de pais da Casa de Parto David Capistrano e blogueiro do filhodopai.com, pai de um pequeno carioca como ele, ambos moradores da Leopoldina.
Esse bloco “masculino” está em vias de ficar “noivo” de um outro bloco (virtual) “feminino” – o nosso “Suga, mas não Morde!” que estabeleceu umas pré-condições para aceitar esse compromisso.
Vejam o que estão colocando em questão para esses homens jovens que se dizem cuidadores –
Pai que é pai:
( ) troca fraldas de número 1 e/ou 2 indistintamente em qualquer horário e local?
( ) não “ajuda” nas tarefas de cuidado com @s filh@s e domesticas, e sim dividir esses encargos?
( ) se precisar acordar de madrugada para atender o bebê, faz sem reclamar?
( ) falta ao trabalho caso noss@s filh@s fique doentes ou precisarem de ser levados no posto de saúde, ambulatório ou consultório?
( ) quando nós estivermos amamentando, saber que sentimos mais sede e fome e providenciar nossa hidratação e alimentação?
( ) não se importam de que amamentamos em qualquer hora e local, inclusive em vias públicas e nos transportes urbanos e não se sentirem ciúmes ou vergonha?
A ilustração do Bloco é do Claudius Ceccon. O Bloco recebe o apoio do aleitamento.com
Vamos nos encontrar?
Terça, 9 de fevereiro às 8h no MAM – Museu de Arte Moderna,
Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, Brasil