Onde está o papai?
A construção da paternidade nas pedagogias culturais
Where is daddy?
Building the fatherhood within cultural pedagogies
RESUMO
Esta comunicação versa sobre a construção das identidades paternas nas pedagogias culturais. Como corpus de análise foram selecionadas revistas nacionais de maior tiragem do segmento do mercado editorial que contempla especificamente a temática da infância, à venda nas bancas e livrarias (Pais e Filhos, Crescer em Família e Meu Nenê em Família). O objetivo da análise foi o de avaliar como pais/homens são discursivamente produzidos, como as representações constantes das revistas estudadas ensinam o que é ser homem, marido e pai, como tais relações são naturalizadas e como as características “masculinas” são representadas. Para realizar esse trabalho utilizo como referencial teórico os Estudos Culturais. A partir disso, aponto algumas questões encontradas: as identidades paternas presentes nas revistas não são únicas, mas se mantêm dentro de uma perspectiva que não exceda a de um companheiro que compartilhe com a esposa (na maioria dos casos) a educação do/a filho/a; a presença do discurso médico/psicológico que legitima e sustenta os saberes sobre a criança, a paternidade e a maternidade e, por fim, a naturalização das relações pai – homem, mãe – mulher, família – nuclear e relação sexual – heterossexualidade.
Palavras-Chave: Paternidade, Pedagogias Culturais, Identidades
ABSTRACT
This communication is about building fatherly identities within cultural pedagogies. For the analysis, there were selected widely read national magazines that deal specifically with the childhood, and that are sold in newsstands and bookstores (Parents and Children, Growing in a Family and My Baby in the Family). The analysis intended to evaluate how fathers/men are shown by the discourse, what the representations in the studied magazines teach about being a man, a husband and a father, how these relations are acknowledged, and how the “masculine” characteristics are represented. In order to develop this study, I have used the Cultural Studies as a theoretical material. From that on, I pointed out some of the issues: the fatherly identities found in the magazines are not particular, but kept within a viewpoint that does not exceed the one of a partner who shares with the wife (in most cases) the child education; the presence of a medical / psychological discourse that legitimates and supports the knowledge about the child, the paternity and the maternity and, finally, the naturalizing of the relations father – man, mother – woman, family – nuclear and sexual relation – heterosexuality.
Key-Words: Fatherhood, Cultural Pedagogies, Identity.
INTRODUÇÃO
Esse ensaio de análise versará sobre a construção das identidades paternas pelas pedagogias culturais. Como corpus de análise foram selecionadas revistas nacionais de maior tiragem do segmento do mercado editorial sobre a temática da infância, à venda nas bancas e livrarias. Dessa forma, centrei-me nas revistas Pais e Filhos, Crescer em Família e Meu Nenê e Família, utilizando como critério para selecionar os artigos aqueles que focalizassem a temática da paternidade, analisando como pais/homens são discursivamente produzidos, como tais representações ensinam o que é ser homem, marido e pai, como tais relações são naturalizadas e como as características femininas e masculinas são representadas (uma vez que uma identidade é marcada em oposição a outra, nesse caso pai e mãe). Foram selecionadas seis edições entre os anos de 2000 a 2001, sendo elas: Meu Nenê (julho de 2000), Pais e Filhos (maio, julho e agosto de 2001) e Crescer em Família (abril e junho de 2001). Para realizar esse trabalho analisarei apenas os artigos que focalizem explicitamente os pais ou que falem sobre eles, utilizando como referencial teórico os Estudos Culturais.
MINHAS ESCOLHAS
Com relação aos Estudos Culturais, utilizo-me de seu caráter transdisciplinar para interrelacionar os âmbitos que o estudo abrange: as pedagogias culturais e os estudos de gênero. Além disso, uso esse campo teórico na vertente das análises textuais que vê todos os artefatos culturais como textos, produzidos através de processos de construção social.
Nesse referencial, a cultura pode ser tomada como o conjunto de significados partilhados entre os sujeitos de determinado grupo localizado num tempo e espaço específicos, daí decorrendo o seu caráter contingente. O partilhamento de tais significados se dá através da linguagem, que é o meio no qual o significado é produzido e disseminado (Hall, 1997). Além disso, a cultura organiza e regula as práticas sociais através da luta entre os diferentes grupos sociais pela legitimação de certos significados em detrimento de outros, de forma que poderíamos dizer que a luta pela significação em uma dada cultura está relacionada com a luta pelo poder de legitimação dos significados implicados.
Segundo o mesmo autor, os significados são produzidos em diversas instâncias e circulam através de diferentes processos e práticas, o que pode ser aplicado, no caso desse trabalho, às revistas que produzem e veiculam determinadas identidades paternas.
Percebendo o sujeito como produzido, filio esta pesquisa a uma perspectiva pós-moderna, que desconfia dos saberes totalizantes (metanarrativas) que buscam explicar a estrutura e o funcionamento do universo e do mundo social (Silva, 1999). Neste caso, analiso como essas grandes narrativas produzem discursivamente, através de artigos de revistas, o sujeito pai, o que é considerado um bom pai, o que os especialistas recomendam em relação a atitudes, práticas, sentimentos com os/as filhos/as, etc. Assim, o estudo apresenta como objetivo “mostrar como operam alguns dispositivos e práticas culturais para constituir nossas concepções sobre o mundo e sobre as coisas e coordenar as formas como agimos” (Costa, 2000: 9). Busco, nesse sentido, discutir práticas e concepções pouco problematizadas acerca dos discursos sobre o sujeito pai e pretendo não definir se tais pedagogias culturais são boas ou más, mas, sim, o que elas produzem. Além disso, ressalto que não avaliarei esteticamente, ao longo do trabalho, as imagens e destaco meu olhar leigo sobre a linguagem imagética.
Nesse sentido, observo que o discurso das revistas sobre a paternidade constitui-se de grupos de idéias, conhecimentos, práticas e condutas associadas ao ser pai na cultura ocidental hoje. Dessa forma, pretendo analisar a política de representação da paternidade, assim como seus efeitos e conseqüências na produção de identidades/subjetividades.
ENSINANDO A SER PAI
Utilizo o termo “ensinando” a ser pai por acreditar que tais artefatos culturais (as revistas) exercem uma função pedagógica, ou seja, utilizando o termo cunhado por Steinberg, são pedagogias culturais, que supõem que a educação ocorre “numa variedade de áreas sociais, incluindo mas não se limitando à escolar. Áreas pedagógicas são aqueles lugares onde o poder é organizado e difundido, incluindo-se bibliotecas, TV, cinemas, jornais, revistas, brinquedos, propagandas, videogames, livros, esportes, etc” (2001:14).
Além do conceito de pedagogia cultural, utilizarei para esse ensaio o conceito de gênero, uma vez que para as revistas os conceitos de pais/homens e mãe/mulheres muitas vezes são utilizados como sinônimos, naturalizando, principalmente, a relação mulher/mãe. Para os Estudos de Gênero:
“nós aprendemos a ser homens e mulheres desde o momento em que nascemos, até o dia em que morremos e essas aprendizagens se processam em diversas instituições sociais, a começar pela família, passando pela escola, pela mídia, pelo grupo de amigos, pelo trabalho, etc (…) Gênero reforça a necessidade de se pensar que há muitas formas de sermos mulheres e homens, ao longo do tempo, ou mesmo tempo histórico, nos diferentes grupos ou segmentos sociais” (Meyer, 2001:32).
ANALISANDO AS REVISTAS
As revistas analisadas, embora tenham como títulos Pais e Filhos ou Crescer em Família são dirigidas às mães, na maioria dos artigos e seções, sendo poucas vezes direcionadas a pais ou a ambos.
O mesmo ocorre nas imagens que representam adultos com crianças (em torno de cem), das quais mais da metade representavam mulheres/mães, enquanto um quarto representa homens/pais e o outro quarto ambas as figuras. Além dessas representações, há muitas imagens de mulheres grávidas, sendo que algumas, acompanhadas pelo companheiro que, normalmente, está com a mão sobre a barriga daquela, demonstrando afeto para com o futuro bebê. Além disso, os homens nessas mesmas imagens também são representados como maridos ou como médicos/especialistas. Dentre as três revistas analisadas, Pais e Filhos é a que possui mais representações paternas, sendo a única que tem, como capa de uma edição, uma foto de pai com filho (nesse caso, o pai é o ator Luigi Baricelli).
Nas imagens que trazem pais e filhos/as, na maioria das cenas, aqueles estão jogando, brincando, passeando ou acariciando estes. Há apenas duas imagens que mostram pais realizando tarefas como, por exemplo, dar banho. Em reportagem analisada (Pais e Filhos, v. 33, n. 388, 2001) alguns pais falavam da dificuldade que têm em trocar as fraldas dos/as filhos/as.
Além da ênfase dada às representações de maternidade nas revistas, há destaque para as reportagens sobre mães famosas (exemplos disso são: Claudia Raia, Patrícia França, Silvia Poppovic, Cássia Kiss, etc), enquanto que há apenas uma reportagem com um pai famoso (Luigi Baricelli) e uma menção a outro (Edson Celulari, na entrevista com Claudia Raia).
Nos artigos selecionados para essa análise, a seção Cópia Fiel da revista Crescer merece destaque. Nessa seção, pais ou mães enviam fotos suas com a mesma idade do/a seu/sua filho/a, assim como uma foto destes/as, para comparar as semelhanças físicas. Nas duas edições analisadas havia cinco pais e apenas uma mãe. De certa forma, essa análise pode apontar para a idéia de que os/as filhos/as são mais parecidos com seus pais do que com suas mães (seria essa uma maneira de reforçar o mito de que são os homens que definem as características físicas dos/as filhos/as?).
Através dos artigos apresenta-se uma variedade de descrições de identidades paternas como, por exemplo, 1) um companheiro participante que deve “proporcionar ambiente de paz e segurança que neutralize as interferências negativas” (“Pai é preciso participar”, Crescer, v. 8, n. 91, 2001, p. 36); 2) “um pai carinhoso” como na entrevista “Cláudia Raia: uma mãe forte e sensual” (Meu Nenê, v. 3, n. 27, 2000), que, além disso afirma ser ela (a mãe) quem é “durona” com o filho; 3) um pai “tranqüilo, um paizão, tem um talento especial para isso. Ele faz tudo, troca fralda, dá mamadeira (…) Fernanda adora brincar com ele. Também pudera: com o pai, ela pode fazer tudo” como na entrevista “Fernanda estrela de Patrícia” (Pais e Filhos, v. 33, n. 387, 2001, p. 22).
É interessante ressaltar nessa última identidade paterna (assim como em outras reportagens) o destaque que se dá aos pais que trocam fraldas, dão banho, entre outras tarefas, posto que o contrário não teria sentido, ou seja, é óbvio, em nossa cultura, que toda “boa” mãe realize todas essas tarefas com “naturalidade”. Além disso, “o ser pai” remete ao lazer (como demonstram as imagens), a certo laissez-faire, “deixar os filhos fazer tudo”, pois quem educa, “é durona”, é a mãe.
Nas revistas é corrente o uso de dicas/receitas para elucidar diversas questões, o que não poderia ser diferente com a paternidade. Na revista Meu Nenê (v. 3, n. 27, 2000) há uma pequena matéria sobre as “5 regras básicas para o papai”, são elas: 1) participar das escolhas da equipe de saúde; 2) acompanhar a esposa nas consultas e exames; 3) matricular-se no curso de casais grávidos; 4) estimular a vida sexual do casal; e 5) ter paciência com a sensibilidade da esposa.
Além das dicas/regras, as revistas utilizam-se de dois recursos predominantes para atrair o/a seu/sua leitor/a: narrativas particulares para introduzir uma questão e, a seguir, a utilização do discurso psicológico informando como os pais devem proceder em certas questões. No artigo “Muito prazer amiguinho” (Meu Nenê, v. 3, n. 27, 2000) o texto inicia com uma narrativa sobre o dia em que um pai deixa a casa onde vive com o filho e a esposa e, algum tempo depois, a mãe aparece com um novo namorado. Com o fim da narrativa, inicia-se o discurso da revista, apoiada na psicologia, para aconselhar/sugerir como deve ser a introdução do/a namorado/a da/o mãe/pai. Além, é claro, de dicas sobre como fazê-lo sem traumas para as crianças. A Pais e Filhos (v. 33, n. 387, 2001) também remete a esse assunto através da mesma estratégia: intercalar narrativas particulares e discursos de especialistas na reportagem “O namorado da mamãe a namorada do papai…”
Outro recurso usado são as comparações. No artigo “Criar filhos a dois: essa parceria dá certo!” (Pais e Filhos, v. 33, n. 387, 2001) compara o casal a um time de revezamento, um “time-família” (p. 62). A revista destaca que os dois devem ser pais em tempo integral. A mesma questão aparece numa pequena tira da seção Seu filho e você entitulada “Papai e eu” (Pais e Filhos, v. 33, n. 388, 2001), na qual se mostra que as mães devem deixar os pais passearem com os filhos para não sobrecarregá-las demais. Além disso a revista enfatiza que “cada vez mais eles (os pais) superam o preconceito assumindo tarefas que, no passado, eram consideradas ‘só para mulheres’ ” (p. 87). O não questionamento (naturalização) das funções maternas e a não discussão do caráter construído das tarefas “só para mulheres”, demonstra aquilo que Peters (1997) chamou de tradições inventadas, fabricadas, em relação às quais nós esquecemos que foram inventadas.
Além do discurso da psicologia, o discurso médico é muito presente no todo das publicações, um exemplo disso, associado a paternidade, foi encontrado na seção Acontece, “O papel do pai”, que destaca a importância do contato da criança com o pai, mesmo que o casal viva separado. Segundo uma pesquisa realizada, esse relacionamento pai/filho(a) ajuda no desenvolvimento cognitivo, lingüistico, comportamental, além de facilitar o aprendizado.
Sobre a relação pai/homem e mãe/mulher, o discurso das revistas tende a naturalizar as questões sobre maternidade ou de justificar a não sincronia pai/homem, por estes não a terem aprendido, como no “Ele vai ser papai” (Pais e Filhos, v. 33, n. 385, 2001), em que se discutem as várias posturas assumidas pelos homens ao descobrirem que serão pais. Uma das explicações da revista para o despreparo dos homens é que “afinal, na nossa sociedade, a mulher é ensinada a ajudar a mamãe e cuidar dos irmãozinhos menores. Tudo isto funciona como um estágio intensivo para o papel de donas-de-casa e mães de família que exercerão mais tarde. Já o homem, pobrezinho, geralmente não tem essa experiência e, em alguns casos, não quer deixar de ser filho e precisa aprender a ser pai na marra ” (p. 34). Outro exemplo dessa postura é no artigo “Amor de pai” (Pais e Filhos, v. 33, n. 388, 2001), “um pai não nasce em nove meses; na verdade, os homens precisam de muito mais tempo do que as mulheres para assimilar a nova posição” (p. 22). Novamente, são exaltadas atitudes como lavar as roupas do bebê, trocar fralda, acompanhar o parto, dar banho, etc, o que segundo a revista “são uma prova da mudança radical do papel do pai”(p. 22). Na entrevista com Luigi Baricelli (Pais e Filhos, v. 33, n. 388, 2001), este diz que a “a participação do pai é muito importante para a segurança da criança, mas, na minha opinião, a mãe é muito mais importante na vida do filho, mãe não só, a mulher” (p. 27). Portanto, através desses artigos fica nítida a indissociação mãe/mulher, assim como a justificativa para continuarmos presenteando nossas meninas com tábuas de passar, panelinhas, bonecas, dentre outros apetrechos domésticos, ou seja, para realizarem seus “estágios intensivos” para serem donas-de-casa e mães de família.
E por fim, no artigo “Tchau, mamãe!” (Crescer, v. 8, n. 91, 2001) fala-se sobre o fim da licença-maternidade e sobre quem deverá ficar com o bebê. As opções apresentadas são a vovó, a babá ou o berçário. Nessa decisão o pai não é citado, ou mesmo a sua responsabilidade pela adaptação da criança numa dessas três esferas não é levantada pela revista. Sobre esse mesmo assunto há periodicamente artigos nesse tipo de revista com exemplos de mães que abandonaram suas profissões para ficarem em tempo integral com seus/suas filhos/as.
CONCLUSÃO
A partir dessas breves análises, gostaria de ressaltar três questões que merecem ser retomadas na conclusão desse trabalho.
A primeira remete às diversas identidades paternas que circulam através do discurso das revistas, o que demonstra que elas não apresentam uma única identidade paterna e, sim, uma multiplicidade delas, desde um companheiro que proporcione um ambiente tranqüilo até o pai que lava as roupas do seu bebê.
A segunda questão é relativa à força do discurso psicológico/médico na produção de subjetividades, o que seria chamado por Rose (1998) de “governo da alma”. Sobre isso, Rose nos fala
“As novas linguagens empregadas na construção, compreensão e avaliação de nós mesmos e dos outros têm transformado as formas pelas quais interagimos com nossos chefes, empregadores, colegas de trabalho, maridos, esposas, amantes, mães, pais, filhos/as e amigos/as (…) Nós nos tornamos seres intensamente subjetivos” (p. 33).
A esse conjunto de práticas, procedimentos, análises que exercem um determinada forma de poder sobre a população, Foucault denominou de governamentalidade. E é a partir da Modernidade que as ciências psi passam a exercer a função de conhecer o sujeito para melhor governá-los. Dessa forma, os “engenheiros da alma” agem de forma indireta sobre as nossas escolhas através de suas verdades legitimadas pela ciência e socialmente valorizadas.
E, por último, a relação pai/homem e mãe/mulher. Essa relação é naturalizada e não questionada, ou seja, todo o pai é homem e toda mãe é mulher. “Normalmente”, pais e mães são casados, são heterossexuais e organizam-se em famílias nucleares tradicionais. E, no caso das revistas analisadas, são brancos (não foi encontrada nenhuma imagem de pai e filho/a negros) e de classe média. Em nenhum momento, as revistas tratam das relações homossexuais e a adoção de filhos/as por esses casais, ou mesmo dos pais e mães que assumem identidades homoeróticas após o nascimento dos/as seus/suas filhos/as e que, portanto, podem em vez de, apresentar um namorado, no caso da mãe, apresentar uma namorada. Vemos surgir hoje diversas configurações familiares que fazem com que homens e mulheres assumam a maternidade e a paternidade de acordo com seus ideais (Bosco Filho).
Por fim, a análise aqui empreendida pode ser multiplicada em diversas outras temáticas e olhares, uma vez que as revistas sobre a infância são “poderosas” instituidoras/constituidoras de formas de ser criança, de ser mãe, de ser pai, de ser mulher, de ser homem e pelas formas sedutoras que subjetivam pais, mães e educadoras/es através de um discurso científico/especialista.
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* Cláudia Amaral dos Santos é mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, integrando o Núcleo de Estudos em Currículo, Cultura e Sociedade (NECCSO) da mesmo instituição. Além disso, é licenciada em Pedagogia – habilitação em Educação Infantil pela Faculdade de Educação da mesma universidade.
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Artigo publicado originalmente em 26/1/2004