Informações importantes sobre a vacina
O Ministério da Saúde adquiriu as doses da vacina contra a Influenza H1N1 de três laboratórios: Glaxo Smith Kline (GSK), SANOFI Pasteur (em parceria com o Instituto Butantan) e Novartis, que são fornecedores de vacinas para todos os países. Estes laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina contra os vírus de Influenza sazonal (vacina administrada anualmente nos idosos no Brasil), e investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus pandêmico (H1N1).
A vacina é segura e já está em uso em outros países, não tendo sido observada uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves.
A OMS estima que foram distribuídas cerca de 80 milhões de doses da vacina contra a Influenza pandêmica e até o final de novembro foram vacinadas aproximadamente 65 milhões de pessoas.
A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha à vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves: dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas.
A vacina registra uma efetividade média maior que 95%.
A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação. No Brasil, está sendo utilizada a vacina injetável, administrada por via intramuscular, ou seja, com a introdução da solução dentro do tecido muscular. O Ministério da Saúde orienta que a população busque a vacina em lugares seguros e faça denúncias em caso dúvidas de sua procedência, distribuição e uso.
NUTRIZES (LACTANTES) e GESTANTES PODEM e DEVEM TOMAR a VACINA
As grávidas são consideradas como grupo de risco para a Influenza pandêmica H1N1 porque, durante a pandemia, dentre as mulheres em idade fértil que apresentaram a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em decorrência da Influenza H1N1, 22% eram gestantes.
A vacinação para gestantes, lactentes e pessoas com doenças crônicas será realizada a partir do dia 22 de março e enquanto durar a vacinação (até 21 de maio), ou seja, serão sete semanas para mobilização da mulher grávida a buscar a sala de vacinação dos serviços de Saúde. Depois desse período, as mulheres que engravidarem poderão se vacinar.
Como será utilizada a vacina que não contém o adjuvante – substância imuno-estimulante que entra na composição de uma vacina – mulheres em qualquer idade gestacional poderão ser imunizadas. A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a partir do 2º trimestre da gravidez.
O Ministério da Saúde optou por vacinar a gestante somente com a vacina sem adjuvante por dois motivos: não atrapalhar a operacionalização da vacinação e evitar que qualquer intercorrência na gestação de mulher inadvertidamente vacinada antes do 2º trimestre da gravidez viesse a ser atribuída à vacina.
Não há risco em vacinar grávidas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e de acordo com os padrões de segurança declarados pelos laboratórios produtores, a vacina contra o vírus Influenza A H1N1 é segura para a gestante. Não há evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva, ou, também, sobre a ocorrência de aborto provocado pela vacina nos países em que esta foi administrada para o enfrentamento da pandemia.
Mais informações: http://www.vacinacaoinfluenza.com.br/