* Prezado Dr. Marcus,
A psicanálise em mais de 100 anos de pesquisa e
trabalhos clínicos tem demonstrado que a proposta do
livro é uma violência. Parabéns pela iniciativa que
espero, será exitosa. Pretendo colaborar divulgando o
texto da Revista do O Globo.
Luiz Fernando Chazan
CRM:5230893-1
* AMAR é socorrer na hora do choro
Tâmara de Oliveira Alves
IFP 12.180.908-1
* Marcelo Pires de Moraes
C.I 1.724.282-7 SSP – SC
* Fiquei muito feliz com o manifesto lançado por vocês,
tendo em vista que considero o livro em questão um
verdadeiro absurdo. Parece tratar os bebês como se
fossem robozinhos. Creio que o livro não tem como ser
corrigido, pois todo ele coloca em risco a formação
afetiva e física das crianças.
Espero sinceramente que a campanha seja amplamente
divulgada e vocês tenham sucesso.
Abaixo o “Nana, nenê”.
Aline Passos – OAB/MG 60.091
* ELISABETE PUPO GIOMO RG 209345512
* Carla Andrete Plombon RG 419107 /maer RJ
* Estive na California em maio do ano passado e em janeiro
deste ano, e pude comprovar pessoalmente essa técnica
absurda, que alguns pais realmente acreditam ser correta
na criação e cuidado de seus bebes. Eles realmente deixam
a criança chorar até cansar. É um estresse louco para ambos, mas parece que eles nem percebem isso.
Tenho uma filha de 7 anos, e até hoje, pelo menos umas duas vezes por semana, eu ou o pai a colocamos para dormir, sentados ao lado de sua caminha, segurando a mão e ouvindo uma musiquinha de ninar. Minha menina é super saudável, emocionalmente e fisicamente. Na escola, onde é o nosso maior termômetro, ouvimos de todos os professores o quanto ela é uma criança especial. Que se relaciona com todos com muita amabilidade e segurança.
Apoio com toda certeza o afeto com contato físico. Tem que dar colo sim! Até nós, adultos amadurecidos precisamos de colo muitas vezes, então por que não dá-lo a nossas crianças em desenvolvimento?
[ ]s,
Cris Nunes
RG 009238559-0
* Assino embaixo o movimento contra o Nana Nenê.
Sandra Annenberg
Jornalista
* Viviane Zalfa – CRF RJ 6383
* Fico chocada como essas pessoas podem tratar desta forma um bebê.
São tão frias, acho que nunca tiverão carinho, amor e aconchego dos pais.
Tenho uma filha de 1 ano e 2 meses ( Lorena ) e é um dos momentos que mais gosto de estar com ela, é na hora de nina-la para dormir. É uma troca
intensa de carinho, amor e segurança. Sou totalmente contra este livro.
Sandra Maria Gomes Braga
RG 09945747-5
* Há mais de vinte anos atrás, quando tive meu primeiro filho, recebi estas orientações e, com medo de ser “dominada pelas manhas” do meu filho, cometi erros irreparáveis. Felizmente pude corrigir com o meu
filho mais novo e assim sentir o prazer da maternidade a da confiança que conquistei do meu bebê. Que cada mãe possa amar a seu filho sem medo, consciente de que ele é extensão de si mesma, portanto capaz de
retribuir-lhe todo o carinho e paciência que lhe dedicar.
Vania Maria Feitoza de Azevedo Silva – RG 438400 -MM
* Kennel e Klaus, em seu artigo: “Vinculo afetivo:
observações recentes que alteram o cuidado Perinatal”,
citam que :
” No estado de preocupação maternal primária
(Winnicott) a mãe está melhor preparada para sentir e
fornecer o que seu recém-nascido sinaliza, sendo esta
sua função primária. Se ela sentir as necessidades e
responder a elas de um modo sensível, mãe e bebê
estabelecerão um padrão de interações sincronizadas e
mutuamente compensadoras. É nossa hipótese que na
medida em que o par continue este padrão de dança, dia
após dia, o bebê tenderá a desenvolver um apego
seguro, com habilidades reforçadas por outras pessoas
conhecidas que venham a cuidar dele e o desejo de
dominar e explorar o ambiente quando estas pessoas
estão presentes. Em certo sentido, a criança torna-se
um otimista em vez de um pessimista. As
características de um apego seguro se presentes no
1o. ano, geralmente persistem ao longo da infância e da
vida adulta.”
Dra. Ana Júlia Colameo – SP
* Esta discussão sobre o choro das crianças é muito importante mesmo. Eu já ouvi muitas defesas em favor de se deixar a criança chorando para que ela aprenda a lidar com a frustração. Este tipo de argumento coloca em questão a livre demanda.
Eu considero isso uma leitura radical, principalmente da obra de Freud. Se consultarmos outros autores como Winnicott, poderemos ter uma outra visão sobre o assunto e refletir melhor. Existe um texto de Winnicott, em “O Brincar e a Realidade”, que me tocou muito, o autor coloca que até determinada idade a criança não consegue lidar com uma ausência prolongada da mãe (ou figura cuidadora mais próxima), porque não “internalizou” esta figura. Quando este período de ausência é maior do que a criança possa esperar, ela perde a esperança de ter esta pessoa de volta, e mesmo com o seu retorno, é como se algo de esperança e confiança dentro do bebê tivesse se quebrado. Triste, né?
Beijos
Psicóloga Juliana, de Recife, PE
* Esta semana estava vendo uma matéria chamada PEQUENOS DESAFIOS e o tema era o “choro do bebê e desmame”. Foi uma programação da TV por assinatura no A&E Mundo, onde uma mãe relatava que estava exausta de tanto amamentar sua filha, que tinha apenas 5 meses e que não agüentava mais ouvir ela chorando, querendo colo e peito.
Durante a matéria, entrava em cena uma Dra. que se intitula como “acalmadora dos bebês” e ela ensinava a esta mãe como lidar com o choro e emoções da filha.
Foi uma coisa terrível, pois na concepção desta doutora a mãe tinha que deixar a criança chorar à vontade, para que ela (um bebê de 5 meses) aprendesse a lidar com suas emoções, que o bebê tinha que chorar mesmo e a mãe deixar para mostrar quem “manda” na relação. Teve um momento em que a mãe,o bebê e a Dra. foram ao supermercado e o relato da mãe é que este é o momento mais difícil do dia, pois sua filha chora sem parar no carrinho de compras. A solução dado pela dra. era que a mãe tinha que retirar a filha do carrinho, COLOCAR NO CHÃO do mercado, sentarem juntas e deixar a menina chorar à vontade e depois colocá-la novamente no carrinho. Gente, que absurdo!!!!
Será que estão levando em conta a forma com este bebê está sendo criado? Se é um bebê que é criado desde que nasceu no colo ou na cama com a mãe? Se é um bebê que foi acostumado, desde que nasceu, a estar perto da mãe, no aconchego, no colo e agora querem retirar isto dela sem mais nem menos, porque ela tem que saber lidar com suas emoções? Claro que isto se passou nos EUA!
Luciana, Grupo Origem, Olinda, PE