CRIANÇAS AMAMENTADAS poderão VIVER 100 ANOS
Não é mais novidade que a amamentação exclusiva tem enorme efeito protetor contra doenças infecciosas prevenindo a morbi mortalidade infantil. Estudos científicos mais recentes apontam também para o impacto na redução das alergias e das doenças crônicas não transmissíveis, inclusive na vida adulta.
Vivemos uma mudança na ênfase na monitorização do crescimento infantil que até poucos anos atrás se baseava principalmente no ganho de peso. Hoje, além da preocupação em alcançar requerimentos nutricionais e prevenir deficiências específicas, pensamos nos efeitos biológicos potenciais da nutrição na saúde deste futuro adulto.
Nos inícios dos anos 80 as campanhas de promoção do aleitamento materno eram dirigidas as populações de baixa renda para interromper o ciclo de infecções freqüentes, desnutrição, mortalidade… Atualmente afirmamos que a amamentação é a melhor opção para garantir uma maior longevidade humana com qualidade de vida em todas as classes sociais.
Profissionais de saúde devem sempre se manter atualizados para promover (incentivar), proteger (defender) e apoiar (dar suporte) a amamentação não apenas no atendimento clínico à nova família, mas também em maternidades, na rede básica, na formação universitária e na sociedade.
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CONCLUINDO
Mais pesquisas são necessárias, contudo, já há muitas evidências do potencial efeito da amamentação exclusiva na prevenção das doenças crônico-degenerativas do adulto.
Como Hipócrates, pai da Medicina, já afirmava: faça do alimento o seu medicamento.
Com base em investigações científicas em andamento, muito em breve, afirmaremos com todas as letras, que a criança amamentada poderá viver até os 100 anos de idade com qualidade de vida – esse é o paradigma da nova Puericultura.
Com base em nos resultados de estudos já realizados, tanto em países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, que a alimentação saudável é imprescindível para a saúde humana e esta começa com o aleitamento materno exclusivamente oferecido até os 6 meses de idade e complementado até os 2 anos ou mais como recomenda a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde.
“O lactente não amamentado de uma milionária é menos
saudável que o bebê exclusivamente amamentado de uma mãe que pertence ao grupo social mais pobre.”
Professor J. Stewart Forsyth, Ninewells Hospital and Medical School,
Dundee, Escócia, Reino Unido, 2006.
A Johnson’s baby irá distribuir dezenas de milhares desta publicação com 7 páginas, 26 referências bibliográficas e lindas ilustrações para profissionais de saúde em comemoração à Semana Mundial de Aleitamento Materno.
A Empresa J&J não fabrica ou comercializa mamadeiras, chupetas, intermediários de silicone ou qualquer produto que prejudique a amamentação em nenhum país da América Latina.
A publicação deste artigo não revela “conflito de interesses”.
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Marcus Renato de Carvalho
CRM 39677-0
Pediatra. Docente da Faculdade de Medicina da UFRJ.
Especialista em Amamentação pelo IBLCE –
International Board of Lactation Consultant Examiners.
Editor do www.aleitamento.com
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