Ansiedade materna ligada a amamentação
e status alimentar aos 2 meses de vida
Publicado no PEDIATRICS Vol. 132 No. 4; 2013
Um estudo americano avaliou as preocupações maternas referentes ao aleitamento e determinou a sua associação com a interrupção do aleitamento materno aos 60 dias (interrupção do aleitamento materno) e alimentação por fórmulas entre 30 e 60 dias (uso de fórmulas).
Foi avaliado o apoio ao aleitamento materno, as intenções e preocupações em 532 primíparas grávidas e realizadas entrevistas de acompanhamento de 0, 3, 7, 14, 30 e 60 dias pós-parto.
Foi calculado o risco relativo ajustado (ARR) e o risco atribuível à população ajustado (PAR) para as diferentes formas de alimentação. Em 2946 entrevistas, 4179 preocupações foram registradas, compreendendo 49 subcategorias e 9 categorias principais. Noventa e dois por cento dos participantes relataram ≥ uma preocupação no dia 3, com a dificuldade de alimentação infantil na mama (52%), dor na amamentação (44%) e a quantidade de leite (40%).
Preocupações em qualquer entrevista pós-parto foram significativamente associadas com aumento do risco de interrupção da amamentação e uso de fórmula, com pico de ARR no dia 3. As preocupações rendendo o maior PAR ajustado para parar a amamentação foi as que surgiram no dia 7 (por “dificuldade alimentação infantil”) e no dia 14 (por “quantidade de leite”).
As preocupações referentes à amamentação são altamente prevalentes e associadas à interrupção do aleitamento materno. Deve ser dada prioridade ao desenvolvimento de estratégias para reduzir a ocorrência global dessas preocupações.
Fonte: © Bibliomed – SBP Ciência