OMS e Unicef relançam os 10 passos da IHAC/BFHI
Nova orientação inclui conselhos para países, profissionais e unidades de saúde e mães & pais. Anualmente poderiam ser salvas 820 mil crianças com menos de 5 anos, se todos os bebês fossem amamentados.
Agência Brasil /ONU News
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), lançaram nesta quarta-feira (11 de abril) um novo guia com 10 passos para aumentar o apoio ao aleitamento materno nas maternidades e casas de parto.
Na apresentação da iniciativa, a diretora executiva do Unicef, Henrietta H. Fore, disse que “a amamentação salva vidas”, e lembrou que a prática “requer apoio, encorajamento e orientação”. Ela acredita que a sequência mostrada no guia “pode melhorar de forma significativa as taxas de amamentação em todo o mundo e dar às crianças o melhor começo possível na vida.”
A nova orientação descreve passos práticos que os países devem adotar para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno nas unidades de saúde. Inclui ainda informação para ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira hora e amamentar o bebê de forma exclusiva por seis meses.
Segundo o guia, todos os hospitais devem ter uma política escrita para esta área e definir as funções do pessoal do setor, incluindo quem presta apoio às mães. O documento também recomenda o uso limitado de substitutos do leite materno, a educação dos pais sobre o PERIGO do uso de mamadeiras e chupetas e apoio para quando mães e bebês recebem alta.
Hospital Amigo da Criança = Baby-friendly Hospital Initiative
O novo guia faz parte da iniciativa Hospital Amigo do Bebê (em português de Portugal), que as duas organizações lançaram em 1991. O documento incentiva as novas mães a amamentar e informa os profissionais de saúde sobre a melhor forma de apoiar a amamentação.
A amamentação na primeira hora de nascimento protege os recém-nascidos de infecções e reduz o risco de morte devido à diarreia e outras infecções. Segundo as agências da ONU, a amamentação também melhora o quociente de inteligência, QI, a frequência escolar, e “está associada a um rendimento mais alto na vida adulta.”
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, diz que “os hospitais não existem apenas para curar os doentes, mas para promover a vida e garantir que as pessoas possam prosperar e viver as suas vidas com todo o seu potencial.”
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.
Foto do botton da capa: Paho/OMS/S. Mey-Schmidt, La Ceiba, Honduras (arquivo)
Nós, aqui do www.aleitamento.com estamos acompanhando essa atualização há muitos meses, confira:
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