Mulheres que amamentam têm menos risco de sofrer derrames
Um estudo americano concluiu que a amamentação não promove benefícios apenas para as crianças.
As mamães que também alimentam seus filhos no peito têm menos risco de sofrer derrame e doenças cardíacas. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA. O estudo analisou 140 mil mulheres no período pós-menopausa.
O resultado foi que aquelas que amamentaram por mais de um ano tiveram 10% menos risco de sofrer derrame e doenças cardíacas. Os cientistas acreditam que isso se dá porque, ao amamentar, as mulheres diminuem os depósitos de gordura no corpo.
Mamães que amamentam seus filhos por mais de um ano têm reduzido o risco de sofrerem diabetes e colesterol alto, além de aumento de pressão.
Fonte : Agência Estado
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As MÃES que dão o PEITO:menor risco de SOFRER INFARTO do CORAÇÃO em 19%
AMAMENTAÇÃO é bom para a criança, e isto já é bastante conhecido, e agora parece que pode ser bom para a mulher também. Em um estudo de 96.648 nutrizes (lactantes) que deram à luz entre 1986 e 2002, aquelas que amamentaram pelo menos dois anos de suas vidas eram 19 por cento menos prováveis de sofrer um ataque cardíaco do que aqueles que não deram o peito.
A diferença era independente de alguns dos fatores de risco usuais para a doença de coração, tal como a história da família, a dieta ou os níveis do exercício. Uma explicação possível, diz o coordenador da pesquisa Alison Steube da escola médica de Harvard, é que nutrir um recém nascido pode ajudar o metabolismo materno da gestante a voltar ao normal mais rapidamente. A “gravidez é associada com um número de coisas que você normalmente não quereria que acontecesse com o seu corpo,” Steube diz, incluindo armazenar mais gordura e ter níveis mais altos do que o normais dos lipídeos que circulam no sangue. Com o aleitamento materno, as mães podem converter aquelas reservas de energia em boa nutrição para seus filhos. “Amamentação não é bom só para os bebês, é muito vantajoso para as mulheres também” diz Steube, que apresentou estes achados em uma reunião da Sociedade de Medicina Maternal-Fetal em São Francisco na última semana. Recomenda que as mães deveriam amamentar seus filhos pelo menos até um ano após o nascimento.
Las madres que dan el pecho durante dos años o más disminuyen el riesgo de sufrir un infarto de corazón en un 19%.
Al parecer, una posible explicación es que la lactancia materna ayuda al metabolismo de la madre a cambiar de “embarazo” a “normalidad” mucho más rápido, pues durante el embarazo el cuerpo almacena grasas y hay niveles más altos de ácidos grasos circulando por el organismo, mientras que amamantando el cuerpo consume esas reservas convirtiéndolas en alimento para el bebé.
Mothers get heart risk off their chest
Breastfeeding is well known to boost an infants health, and now it seems it may be good for the mother as well.
In a study of 96,648 nurses who gave birth between 1986 and 2002, those who had spend at least two years of their lives breastfeeding were 19 per cent less likely to suffer a heart attack than those who hadnt breastfed at all. The difference was independent of any of the usual risk factors for heart disease, such as family history, diet or exercise levels.
One possible explanation, says study leader Alison Steube of Harvard Medical School, is that nursing a newborn may help a mothers metabolism switch from pregnancy mode back to normal. “Pregnancy is associated with a number of things that you normally wouldnt want to happen to your body,” Steube says, including storing more fat and having higher than normal levels of fatty acids circulating in the blood. By breastfeeding, mothers can convert those energy reserves into nutrition for their infants.
“Breastfeeding isnt just good for babies, its good for mothers, too,” says Steube, who presented her findings at a meeting of the Society for Maternal-Fetal Medicine in San Francisco last week. She recommends that mothers breastfeed for three months to a year after giving birth.
From issue 2591 of New Scientist magazine,
15 February 2007, page 17
Publicado em www.aleitamento.com em 10/6/2011