Carolina Ferraz está engajada na campanha #MeDeixa, de Marie Claire, que defende os direitos das mulheres de AMAMENTAREM onde quiserem
Mãe aos 46, Carolina Ferraz revela: “Engordei 18kg e tive depressão”
Botton da chamada do portal aleitamento.com: capa da Revista Marie Claire de outubro, Carolina Ferraz amamenta a filha Anna Izabel, de 5 meses (Foto: Bob Wolfenson)
Carolina Ferraz diz que aos 46 anos recebeu uma injeção de rejuvenescimento. Nunca se sentiu tão “animada e feliz”. O cabelo e a pele então… “estão incríveis!”. O processo que levou a atriz goiana a tais resultados durou nove meses. Além de conduzi-la “à melhor fase da vida”, como define, culminou com a chegada de Anna Izabel, sua segunda filha, de 5 meses, “um sonho tão distante quanto conhecer a China”. “Já me sentia realizada como mãe”, conta, referindo-se à primogênita, Valentina, 20. “Então me apaixonei por um cara legal, que tinha o desejo de ser pai…”, diz ela, casada há três anos com o médico e ator paulista Marcelo Marins, 36.
A dose extra de ânimo – que a atriz credita à “revolução hormonal” da gravidez – a ajudou não apenas nos cuidados com a bebê, mas também na carreira. Em agosto passado, Carolina deixou a caçula em casa e gravou a terceira temporada do programa de culinária “Receitas da Carolina”, do canal GNT. Em paralelo, começou os ensaios de “A Glória e a Graça”, longa dirigido e produzido por Flávio Tambellini no qual interpretará um travesti. Um desafio e tanto para uma atriz conhecida pelos papéis de mulheres ricas e sofisticadas. “Comprei o roteiro do longa há dez anos e acredito que, se pude começar a filmar só agora, é porque estou no melhor momento. Até o peso que ganhei na gestação vai ajudar na caracterização”, explica Carolina, que perdeu, em quatro meses, sem dieta nem malhação, 9 dos 18 quilos extras.
Em entrevista à Marie Claire, a atriz fala com otimismo do desafio de ser mãe “aos 45 do segundo tempo”. Confira a seguir os principais trechos da conversa. A íntegra está na edição de outubro da revista, que chegou às bancas no dia 28 de setembro.
MÃE MADURA
“Engravidei aos 45 anos, pari aos 46. Comigo não teve essa história de gestação de risco. A gravidez trouxe uma injeção de renovação hormonal. Estou mais disposta, meus cabelos e minha pele estão incríveis! Enfrentei problemas, como um hipotireoidismo que me fez engordar 18 quilos e uma depressão nos três primeiros meses de gestação. Depois passou. Vinte anos separam os nascimentos das minhas filhas. Desta última vez, me senti mais madura para a maternidade, mas a grande diferença não foi minha idade e, sim, os processos. Da Valentina engravidei rápido, foi um parto normal. Já para conceber a Bebel, tive que recorrer a uma fertilização in vitro e ela veio em uma cesárea. Antes de partir para o tratamento, engravidei naturalmente, mas tive um aborto nas primeiras semanas. Não fiquei sofrendo, nem me lamentando. Disse ao meu marido: ‘Bola pra frente!’. Quatro meses depois, no segundo procedimento de transferência de embrião, deu certo. A Bebel nos trouxe muita alegria!”
FAMÍLIA RENOVADA
“Meu instinto maternal quintuplicou nessa segunda gravidez. Passei a ter preocupações que não tinha há tempos com a Valentina por ela já ser adulta. Quero saber se almoçou, que horas volta… A relação entre as minhas meninas é tão bonita! Fico comovida quando vejo minha primogênita cuidando da irmãzinha. Nunca descartei ter o segundo filho, mas era um plano tão distante quanto conhecer a China.
PATERNIDADES
Daí casei com um cara legal, que sonhava ser pai. Valeu a pena, porque meu marido é um paizão! Dá banho, troca fraldas, coloca para dormir…
O pai da Valentina [o empresário italiano Mário Cohen, 63, com quem a atriz foi casada entre 1987 e 1998] não era assim. Saía para trabalhar de manhã, voltava à noite e convivia pouco com ela. Não o culpo, os pais da geração dele eram assim. Que bom que as coisas mudaram e cuidar dos filhos não é mais uma função exclusiva das mães.”
#MEDEIXA
A atriz também está engajada na campanha #MeDeixa, de Marie Claire, que defende os direitos das mulheres de mandarem no próprio corpo, entre eles, o de dar o peito em público.
“Amamentei minhas duas filhas com naturalidade. Se elas estavam com fome no meio de uma praça ou restaurante, por exemplo, dava o peito na hora. Existe algo mais natural do que uma mãe amamentar seu filho? Não entendo como isso pode causar incômodo ou chocar… As pessoas estão muito intolerantes.”
Quer participar desta campanha?
Poste sua foto nas redes sociais com o que você quer fazer com seu próprio corpo e marque #MeDeixa.