Amamentação
Vantagens
Infinitas
São imensuráveis as vantagens do Aleitamento Materno para a mulher:
diminui a hemorragia pós-parto
aumenta o intervalo entre as gestações,
previne a anemia, a osteoporose,
emagrece,
protege contra o câncer de mama, útero e ovário,
quando praticado com o devido apoio é um ato extremamente prazeroso,
aumenta a auto-estima,
Para o bebê, os benefícios não são menores:
imuniza,
previne contra doenças infecciosas e crônico – degenerativas (Diabetes, Doença Celíaca, Enfermidade de Crohn, Linfomas…),
provê uma nutrição perfeita,
aumenta o QI,
impede distúrbios oro – faciais,
diminui a incidência de cáries,
o ato de sugar e estar pele-a-pele é analgésico,
faz com que o lactente cresça e se desenvolva seguro, mais tranqüilo e feliz.
…
Apesar de todos estes efeitos benéficos, o desmame ainda é precoce e o leite materno não está sendo ofertado exclusivamente nos primeiros 4 à 6 meses, ainda que nas últimas duas décadas há uma recuperação da duração do aleitamento.
As causas do desmame inoportuno são múltiplas e complexas:
o marketing inteligente (e muitas vezes não ético) das indústrias de alimentos infantis, mamadeiras e de chupetas…;
o despreparo dos profissionais e maternidades;
a falta de reconhecimento pela sociedade do valor da alimentação ao seio;
o não cumprimento da legislação trabalhista de proteção à mulher…
e além de todos estes a desinformação. Há um desconhecimento: da psico – fisiologia (o leite de peito é produzido nos seios e na “cabeça”) da lactação; das técnicas de como amamentar (importância do colostro, posicionamento ao seio, pega correta, alternância dos seios, livre demanda…) por parte dos pais e também de profissionais de saúde.
O Aleitamento Materno é natural, mas não é instintivo ou inato, e sim uma habilidade que precisa ser aprendida – uma cultura humana que necessita ser recuperada.
Várias iniciativas tem sido tomadas em todo o mundo por organismos internacionais (OMS e UNICEF), por governos, por ONGs como a IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar) e a WABA – World Alliance for Breastfeeding Action (Aliança Mundial pró Aleitamento).
Promovida pela WABA, em todo o planeta, comemora-se a SEMANA MUNDIAL DE AMAMENTAÇÃO de 1 a 7 de outubro, e no ano 2001 o tema central foi:
“Amamentação na Era da Informação”
Defendemos que dar o seio é uma questão de comunicação social, um direito para a mulher e o bebê. Toda a sociedade, principalmente os governos (em todos os níveis) devem garantir que a mãe tome uma decisão consciente, informada e tenha: adequada atenção materno – infantil – como por exemplo, Hospitais Amigos da Criança; licença – maternidade e paternidade; creches nos locais de trabalho; acesso a métodos de planejamento familiar que não prejudiquem a lactação (como o LAM – Método de Amenorréia Lactacional e posteriormente de barreiras ou mini – pílulas)…
Felizmente, temos hoje no nosso país, uma série de leis, resoluções e outros instrumentos legais que respaldam a prática do aleitamento ao seio, entre outros:
· Constituição brasileira de 1988
· CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
· Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes
· Código de Defesa do Consumidor
· Estatuto da Criança e do Adolescente
· Resoluções do Ministério da Saúde: – Alojamento Conjunto; – Bancos de Leite Humano; – Maternidades Amigas da Criança; – Programa Mãe – Canguru…
· Os Direitos da Criança e do Adolescente hospitalizado.
Estamos confiantes que a cada dia mais mulheres e pais tomarão uma decisão informada que lhes garanta exercer com amor e prazer este direito tão singelo e significativo para a preservação e qualidade da vida humana.