10 coisas que você precisa saber sobre amamentação
Mãe mais calma e filho mais inteligente: para celebrar o Dia Mundial da Amamentação, o Delas reuniu 10 coisas que você precisa saber sobre amamentação
iG São Paulo
Foto da capa do site: Thinkstock/Getty Images
Seu filho pode ficar mais inteligente a longo prazo
O cérebro humano não nasce completamente formado. É durante os três primeiros anos que a quantidade de neurônios e sinapses (conexões entre neurônios) aumenta. “O leite materno tem substâncias que favorecem esse desenvolvimento”, diz Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Amamentar pode deixar a mãe mais magra mesmo décadas mais tarde
Quantos filhos a mulher teve e se ela amamentou pode afetar seu índice de massa corporal (IMC) décadas mais tarde, afirma um novo estudo inglês.
A mãe fica mais calma
Dois hormônios agem durante o aleitamento: a prolactina, que induz o corpo a produzir leite, e a oxitocina, que ejeta o líquido da mama. Combinados, estes hormônios agem no organismo da mãe.
Bebê sonolento não mama direito
O processo de amamentação flui melhor quando o bebê está desperto, porque ele consegue abrir a boca para fazer a pega correta (abocanhar o mamilo e a maior parte da aréola). Quando está sonolento, geralmente atinge só a pontinha do mamilo. Resultado: não mama direito e em pouco tempo precisará se “abastecer” de novo.
Mãe adotiva também pode dar o peito
A possibilidade de ter leite natural mesmo sem passar pela bomba hormonal trazida pela gestação começa, primeiro, com vontade e disposição de realizar o ato. Empenho é a palavra de ordem.
Alternar seios toda hora não é o ideal
É melhor esvaziar completamente o primeiro seio para só então passar para o segundo. Muitas vezes, o esvaziamento total da mama exige duas ou três mamadas no mesmo peito. Quando as mães alternam os dois seios em cada mamada, acabam por produzir excesso de leite.
Amamentação exclusiva até 6 meses influencia rendimento escolar da criança
Estudo australiano apontou que meninos em idade escolar que foram amamentados pelo menos nos primeiros seis meses de vida podem ter melhor aproveitamento escolar que seus colegas em leitura, redação e aritmética.
Não se prenda ao tempo da mamada
O bebê não é um relógio. Ele funciona na hora que quer. Portanto, nada de se prender em conselhos de amigas e avós sobre a duração de cada mamada. “Não é de três em três horas ou de ‘tantos’ minutos em cada peito. Como o leite materno é de fácil digestão, alguns bebês mamam com muita frequência”, explica o pediatra Marcus Renato de Carvalho.
Falta de informação faz mulheres amamentarem menos
Dor, falta de jeito, leite que demora a vir. Esses são alguns dos motivos que levam muitas mães a abandonarem precocemente a amamentação. A média de aleitamento exclusivo da população brasileira é de apenas 54 dias, segundo dados do Ministério da Saúde.
Lactantes (nutrizes) podem tomar pílula
Na fase da amamentação, a mãe deve usar um anticoncepcional que só tenha progesterona para não passar hormônio feminino para o bebê através do leite, é a chamada minipílula.
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