Mês de agosto tem tripla celebração: Amamentação – Primeira Infância – PaternidadeS
Summary
Em 2023, foi instituído o Mês da Primeira Infância no Brasil, com foco nos primeiros seis anos de vida das crianças, período crucial para seu desenvolvimento, e nesse mesmo ano, o Dia nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável, através da Lei 14.623/2023, a ser comemorado, anualmente em 14 de agosto para promover o envolvimento dos pais nos cuidados infantis. Já a Lei nº 13.345 de 2017 criou o Agosto Dourado, para promover o aleitamento, destacando os benefícios tanto para a criança quanto para a mãe e para a sociedade. Promover a amamentação = Proteger a Primeira Infância = Valorizar a participação do pai são compromissos do nosso www.aleitamento.com
Agosto de 2023 representou um marco inédito para as crianças brasileiras: com a sanção da Lei n° 14.617 o período foi instituído como o Mês da Primeira Infância. O Agosto Dourado foi instituído pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017, e o Dia nacional de Conscientização sobre a Paternidade Responsável, através da Lei 14.623/2023, a ser comemorado, anualmente em 14 de agosto.
A primeira infância é o período que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança. São nos primeiros anos de vida que ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação e integração social e afetiva.
Temos 31 dias para sensibilizar e mobilizar toda a sociedade brasileira em torno de um pacto fundamental pela primeira infância: para romper com as desigualdades, é preciso agir desde o começo da vida das crianças!
Os primeiros seis anos são cruciais. O que acontece nessa fase reverbera pela vida inteira e todo estímulo nessa etapa tem grande impacto. Crescer com afeto e acesso a todos os cuidados necessários para o desenvolvimento é um direito.
Mas as crianças dependem dos adultos para que seus direitos sejam respeitados. Transformar a sociedade passa por garantirmos um presente e um futuro mais justo para cada uma delas. Um país seguro e saudável para a primeira infância é um país melhor para todos.
E o agosto dourado?
No Brasil a campanha de Agosto Dourado foi instituída pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017. A cor dourada foi escolhida porque está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, além de simbolizar algo que é precioso e, neste caso, o vínculo entre mãe e filho (a) proporcionado pela amamentação.
Diversos estudos comprovam que a amamentação continuada até 2 anos ou mais, sendo ofertada de forma exclusiva nos primeiros 6 meses de vida propiciam além de uma segurança alimentar, uma proteção imunológica contra infecções e doenças crônicas não transmissíveis. Sendo também muito benéfica para a mulher que amamenta, pois propicia a perda de peso, reduz o risco de hemorragia pós-parto, diminui a chance de desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto, hipertensão, além de reduzir a probabilidade de desenvolver câncer de mama, ovário e de útero.
Agosto também é o mês da Paternidade
Neste mês de agosto em que se comemora o Dia dos Pais, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro promove o Mês de Valorização da Paternidade desde 2015, com diversas atividades que já estão acontecendo nas clínicas da família, centros municipais de saúde e maternidades, entre elas, mamaço, oficinas, rodas de conversa sobre paternidade ativa e exibição de filmes. A ação tem como objetivo incentivar o envolvimento do pai nos cuidados com a criança, fortalecer os vínculos familiares, mostrar os benefícios dessa aproximação para ambos e evitar o abandono afetivo.
E, no ano passado institui-se o Dia nacional de Conscientização sobre a “Paternidade Responsável”*, através da Lei 14.623/2023, a ser comemorado, anualmente em 14 de agosto. Neste sentido, no mês de agosto a Coordenação de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde incentiva e desenvolve ações voltadas à temática da paternidade, promovendo discussões com parceiros que se debruçam sobre o tema no Brasil e no mundo com o intuito de fortalecer os gestores estaduais e municipais para elaboração destas agendas nos territórios. Essas iniciativas buscam fortalecer a atenção e o cuidado aos homens que exercem a paternidade, assim como toda a sociedade para a relevância do tema.
*Paternidade “responsável” não é um bom adjetivo, porque esse nome está relacionado aos antigos programas de controle da natalidade. Falamos “maternidade responsável”? O termo “paternidade ativa” ou “paternidade participativa” costuma ser mais adequado, pois enfatiza o envolvimento positivo e contínuo dos pais na vida dos filhos, sem as implicações históricas associadas ao planejamento familiar compulsório. Isso pode refletir melhor o papel dos pais na atualidade e evitar as associações problemáticas.
Vamos juntar os esforços?
“Cuidar de cada criança é cuidar do país inteiro”, afirma a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
Promover a amamentação = Proteger a Primeira Infância = Valorizar a participação do pai são compromissos do nosso portal www.aleitamento.com