VI SEMINÁRIO SMAM 2025 reuniu especialistas para abordar o Aleitamento como prioritário, sustentável, ecológico…

Summary
O VI Seminário sobre a SMAM 2025 destacou o aleitamento como ato ecológico, com reflexões desde a Rio 92 até a crise climática atual. Marcus Renato enfatizou a importância de proteger o leite materno como recurso natural. Rachel Francischi abordou a lactação vegana e seus benefícios ambientais e nutricionais. Maria Teresa Sanches apresentou estratégias para avaliação eficaz da mamada. A importância do aconselhamento empático foi tratada por @amamentacaozen. Camila Couto expôs a experiência do Espaço Amamentar - SUS. Samela Sateré Mawé trouxe a perspectiva indígena sobre maternidade e clima. Erika Kaya uniu arte e crítica social ao aleitamento. Laís Silveira destacou as barreiras enfrentadas por pessoas com deficiência. Lilian Pimenta mostrou a efetividade das ações intersetoriais em Ribeirão Preto. Gabrielle Gimenez ressaltou o papel das redes online no apoio à amamentação. A conferência final abordou feminismo, justiça climática e direitos reprodutivos. O evento foi encerrado com sorteios de livros e agradecimentos às/os participantes.
Este tradicional evento online organizado pelo portal aleitamento.com ocorreu nos dias 5, 6 e 7 de junho de 2025 com a apresentação de 9 conferencistas e uma performance artística cultural emocionante. O encontro teve por objetivo prepararmos para celebrar a Semana Mundial de Aleitamento desse ano com o slogan proposto pela #WABA:
“Priorizemos a Amamentação: criando sistemas de apoio sustentáveis”.

Começou no Dia Mundial do Meio Ambiente à noite com duas conferências, a primeira, com o curador do Seminário, Prof. Marcus Renato, Pediatra, que apresentou o tema “Amamentar é um ato Ecológico”.
O Sanitarista convidou as inscritas para entrar em um túnel do tempo, indo para o ano de 1992 quando coordenou a campanha, com o tema da apresentação na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a histórica Rio 92 (que alguns chamaram de Eco 92). Um dos desdobramentos desse encontro, foi a Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio em 2012 e continuará esse ano com a COP30 – 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Belém do Pará. Em seguida, avançou para 1997, quando o tema da SMAM – Breastfeeding: Nature’s Way, foi a questão ambiental, evidenciando que o Leite Materno é um recurso natural renovável que deve ser preservado como um patrimônio da humanidade. E por outro lado, denunciando o impacto ecológico da alimentação por fórmulas, que são alimentos ultraprocessados, que poluem o meio ambiente na sua produção, transporte, consumo… Em mais um salto no tempo, chegou em 2020, cujo tema foi Support breastfeeding for a healthier planet. E neste ano, voltaremos a chamar a atenção da sociedade sobre a grave crise ambiental que estamos vivendo com enchentes, calor excessivo, incêndios… As mudanças climáticas que sentimos na pele, nos convoca para defendermos as mulheres que amamentam como guardiãs de nossa sobrevivência no planeta que aquece pela ganância da indústria, comércio e a mídia, incluindo as redes sociais, nos impulsionando ao consumo não consciente. E por não se dar o devido valor as pessoas que amamentam. Apesar de não ter saído o folder de ação da WABA que fornece referências sobre o tema, explicou os pilares e importância do apoio sustentável.
Em seguida, tivemos a palestra “Lactação vegana: benefícios para a saúde e o planeta” que abordou a poderosa conexão entre escolhas alimentares conscientes e seus impactos sobre a saúde da lactante, do lactente e do meio ambiente. Ministrada pela nutricionista e escritora, a querida Rachel Francischi. Uma dieta vegana planejada é segura durante a lactação e oferece benefícios importantes à mãe e o bebê. O leite materno permanece como o único alimento inimitável e insubstituível da natureza — naturalmente ajustado às necessidades nutricionais da infância e menos contaminado por resíduos de agrotóxicos, de microplásticos do que o leite de vaca e sua versão em pó: as fórmulas infantis. A palestra também discutiu como garantir os nutrientes essenciais por meio da alimentação e da suplementação adequada, com ênfase nos cuidados com a vitamina B12, vitamina D, ferro, cálcio e DHA. Além dos aspectos nutricionais, foram explorados os benefícios ambientais de uma alimentação à base de plantas, como a redução das emissões de gases do efeito estufa, do uso de água e da degradação do solo. Amamentar com uma alimentação vegana é possível, seguro e ético — e pode ser uma escolha poderosa para a saúde e o futuro do planeta. Saiba mais no livro da autora “Vegetarianismo e veganismo em nutrição materno-infantil” da Editora SENAC-SP.
No dia 6 de junho à noite, tivemos duas apresentações, a primeira foi da Fonoaudióloga Maria Teresa Sanches, Coordenadora junto com o Marcus Renato da 5ª edição do “Amamentação – bases fisiológicas”.
Na palestra “Como avaliar e apoiar uma sucção eficiente”, abordou novas pesquisas a respeito da avaliação da mamada, extração do leite materno e suas implicações na prática. Ajustes inefetivos entre as diversas composições da anatomia da cavidade bucal e língua dos lactentes em relação às mamas, criam um vetor de força conflitante com as direções do vácuo, arrastando o tecido mamário, causando dor, traumatismos, lesões mamilares e extração inefetiva de leite na amamentação. Para duplas que enfrentam maiores desafios anatômicos, sejam relacionados a desequilíbrios orofaciais ou mesmo relacionados a aspectos da mama ou mamilos, será mais difícil para o lactente manter um controle da postura motora e estruturas orais em equilíbrio, garantindo volumes adequados de tecido mamário dentro da cavidade bucal, sem lesionar os mamilos e ainda garantindo uma sucção nutritiva. Muitas vezes serão necessárias compensações musculares ou posturais, devido a grande exigência funcional para que ocorra o movimento desejado durante a mamada. Será que realmente sabemos como apoiar uma dupla para que não haja vetor de força conflitante durante a extração de leite? O que precisamos verificar além da pega? Esses foram os convites que a Pesquisadora nos fez para compreender quais são os aspectos imprescindíveis a serem verificados para garantir um diagnóstico e condutas assertivas, bem como o encaminhamento oportuno para o especialista, quando necessário.
Na segunda conferência da noite, tivemos a plácida Enfermeira, Aconselhadora experiente da @amamentacaozen que explicou o conceito e a relevância do “Aconselhamento como uma forma de apoio sustentável”. É inegável a importância das trabalhadoras da saúde no apoio à Amamentação. Entretanto, o que seria mais importante – conhecer todas as técnicas, ou desenvolver, a cada dia, a habilidade de escutar com empatia? Aplicar técnicas de Comunicação pode ajudar as consultoras a não “olharem de cima” para quem estiverem tentando ajudar, e assim tornar mais efetivo o cuidado. Refletiu sobre o modo como acolher com um elogio inicial, uma escuta ativa, revendo alguns caminhos já percorridos por profissionais bem-sucedidos na sua prática diária. O que é mais importante: saber tudo sobre manejo? Ou ter a quem perguntar, e desenvolver a capacidade de ouvir? Somos perfeitos? Ou buscamos ser melhores a cada dia? “E ainda que tivesse o dom de curar, e conhecesse todas as técnicas de clínica da lactação, os mistérios e toda a ciência da amamentação, mas não aplicasse a postura de Aconselhamento, nada adiantaria…” Parafraseando Coríntios 13:2.
A conferência de abertura do sábado pela manhã foi da Enfermeira Dra. Camila Couto: “Apoio Sustentável ao Aleitamento no SUS – o Espaço Amamentar”. Apresentou os resultados da implantação de um serviço especializado no manejo clínico da lactação e de fortalecimento da política municipal de suporte ao aleitamento em Itajaí – SC. O Espaço Amamentar é um serviço de saúde inovador, voltado ao apoio às nutrizes. Neste local são realizadas, consultas com a enfermeira, para o manejo da amamentação, bem como, esclarecimentos de dúvidas e trocas de experiências. Nos containers há um local reservado para amamentação e ordenha de leite, de livre acesso às lactantes para que sintam acolhidas e confortáveis. Neste Espaço é realizado o suporte às servidoras no fim da licença maternidade para estimular a manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho. O horário de funcionamento é das 7h às 16h de segunda à sexta-feira. Um bom exemplo de apoio sustentável no SUS, que envolve diversos fatores e atores, dentre eles a implementação de políticas públicas intersetoriais e o compromisso institucional e social, visando o apoio ao aleitamento.
Samela Sateré Mawé, originária do povo indígena Sateré Mawé, mulher amazônida e mãe de Wynoã de 1 ano falou sobre “Mudanças climáticas: causas e consequências no nosso cotidiano. A voz dos povos originários”. Afirmou que as mulheres se tornam portais que trazem ao mundo novas vidas. A responsabilidade vem acompanhada de muitos cuidados… para as indígenas, a amamentação vai além da nossa cultura, pois é um ato de amor e conexão com os nossos filhos. Como mulher originária e bióloga, falou com propriedade sobre o enfrentamento contra a destruição do meio ambiente. Isto impacta não somente o nosso povo, mas todo o planeta, impossibilitando vidas saudáveis. Existe um descaso muito grande para com os povos indígenas que afeta principalmente a maternidade. As indígenas buscam cuidar do seu território com a sabedoria ancestral, costumes e resistindo como mães para garantirem a segurança e a educação dos seus filhos. Esses debates são necessários para o fortalecimento e troca de experiências com o objetivo de fomentar mais mulheres para a preservação da amamentação. Advertiu que é necessário um olhar social e com políticas públicas para as mulheres. Nas aldeias, a luta é diária pela sobrevivência, com o cultivo nas nossas terras que são contaminadas, destruídas e invadidas, impossibilitando preservar nossos costumes. Disse que a mobilização pela preservação da natureza para todos, que é de extrema importância para a sobrevivência da humanidade. Acredita na conscientização, com informação e justiça contra aqueles que destroem a vida. Pelo bem de todas as espécies, precisamos de leis com penas severas para quem agride a natureza… Esclareceu que não apresentou nenhum slide porque é costume do seu povo a comunicação oral, e encerrou conclamando: “A demarcação das terras é positiva não só para nós, mulheres e mães. Desta forma poderemos retomar nossas tradições agrícolas, garantindo saúde para as próximas gerações”.
No final da manhã tivemos a apresentação artística, divertida e questionadora de Erika Kaya. Combinando música e reflexão crítica, a compositora propôs uma imersão no aleitamento como ato político. Abriu com a canção “Maria Maria” de Milton Nascimento, que exalta a força das mulheres. Em seguida, Erika traz uma análise sobre o papel da música na formação de imaginários sociais, questionando letras problemáticas que romantizam a sobrecarga feminina ou naturalizam a violência contra a mulher. Esclareceu como discursos musicais impactam diretamente o bem-estar de quem amamenta, apontando a urgência de práticas mais humanas, sustentáveis e solidárias. O encerramento, com a música “Triste, Louca ou Má”, é um chamado à ação: por um mundo onde nenhuma mulher precise maternar sozinha ou silenciada, e onde a cultura seja aliada na construção de vínculos e acolhimento: foi emocionante!
Depois do almoço, tivemos a palestra “Fortalecendo as redes de suporte ao aleitamento humano (AH) #inclusivo”, ministrada pela Profa. Laís Silveira Costa, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz). O #aleitamento possui benefícios amplamente reconhecidos. Por ser um ato impregnado de ideologias, é influenciado por fatores socioeconômicos, políticos e culturais. Como resultado, populações vulnerabilizadas – que se beneficiariam proporcionalmente mais de tal prática – apresentam piores indicadores de AH. Provou que a interrupção precoce do aleitamento tem consequências específicas para as famílias com ao menos uma #pessoa com #deficiência, em função tanto da superposição desse marcador ao da pobreza, como da maior prevalência de morbidades e da fragilidade do sistema imunológico de lactentes PCD. Atualmente, a atenção ao AH dessas famílias é afetada pela baixa qualificação dos profissionais para o cuidado inclusivo, pelo preconceito, e por serviços e conteúdos inacessíveis e inadequados. Esse grupo depende sobremaneira das redes primárias e secundárias para acesso a informações e apoio, gerando desigualdades adicionais posto que esses sistemas de suporte não acessam informação de qualidade para uma orientação efetiva. Concluiu afirmando que o apoio a esses sistemas de suporte, sem prejuízo da necessária qualificação dos serviços, é crucial para efetivar o direito ao aleitamento, que é de toda criança e de toda pessoa lactante.
A palestra “Sistemas de apoio comunitários: a experiência de Ribeirão Preto” evidencia como um município pode estruturar políticas eficazes de suporte à amamentação por meio de ações articuladas nos diversos níveis de atenção à saúde, com forte atuação intersetorial. Desde a década de 1980, o município vem implementando estratégias como a capacitação de profissionais, criação de comitês e protocolos clínicos, além de ações educativas em creches e unidades de saúde. A Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil possibilitou a qualificação de mais de 2 mil profissionais e a realização de oficinas em parceria com a área da educação. Além disso, a cidade investiu na criação de ambientes favoráveis à amamentação, como salas de apoio, “Mamotecas” nas creches e a ampliação da licença-maternidade para servidoras públicas. A articulação intersetorial entre saúde, educação, assistência social e instituições acadêmicas tem ampliado o alcance e a efetividade das ações. O Comitê Municipal de Aleitamento e Alimentação Complementar Saudável exerce papel essencial na governança da política. O monitoramento de indicadores e a promoção de campanhas como a SMAM reforçam o compromisso com a saúde materno infantil. A experiência de Ribeirão Preto demonstra que políticas municipais bem coordenadas e intersetoriais são essenciais para garantir o direito ao aleitamento. Esse é um breve resumo da conferência da Dra. Lilian Pimenta Nogueira, Enfermeira obstetra, Coordenadora de Aleitamento da Secretaria de Saúde e presidente do Comitê Municipal de Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável de Ribeirão Preto – SP.
“Redes On-line de apoio à amamentação e maternidade”
Gabrielle Gimenez, Puericultora e Escritora, trouxe o papel transformador das redes de apoio virtuais no incentivo e suporte à amamentação, especialmente diante dos desafios culturais, estruturais e profissionais que ainda dificultam essa prática. Com a evolução das tecnologias e das formas de comunicação, mães e famílias passaram a contar com novos espaços de acolhimento, troca de experiências e acesso à informação qualificada. Abordou as contribuições desses grupos para a autonomia materna, a importância do suporte não-médico e o papel de profissionais como facilitadores nesse processo, além dos riscos da influência da indústria e da desinformação nas redes. Gabrielle fala com propriedade e experiência: é mãe de três, editora convidada do portal aleitamento.com e autora do livro “Leite Fraco? – Guia prático para uma amamentação sem mitos”.
A conferência de encerramento seria “Feminismo, Direitos Reprodutivos, Justiça Climática e Proteção às Mulheres” pela nossa convidada internacional, Maria Luisa Garcia conhecida por Tchenguita da ONG #Odjango de #Angola, que infelizmente não conseguiu conexão de internet suficiente para a sua participação ao vivo.
No entanto, ela nos mandou o conteúdo de sua palestra, propondo uma reflexão interligada sobre 4 eixos fundamentais para a construção de um futuro mais justo e sustentável:
o #feminismo,
os #direitos reprodutivos,
a #justiça climática e
a #proteção das mulheres.
Nos explicou que estas questões, frequentemente tratadas em separado, exigem hoje uma abordagem integrada e interseccional, especialmente no contexto de África e das comunidades historicamente marginalizadas. Abordou o feminismo não apenas como um movimento por igualdade de gênero, mas como uma lente crítica que revela as desigualdades estruturais presentes em todas as esferas — econômicas, políticas, ambientais e sociais. Dentro deste enquadramento, os direitos reprodutivos ganham centralidade, uma vez que o controle sobre o próprio corpo é condição básica para a autonomia das mulheres. No entanto, essa autonomia continua a ser negada a milhões de mulheres, sobretudo em zonas afetadas por conflitos, pobreza, leis restritivas e desastres ecológicos. A justiça climática será apresentada como um campo de disputa profundamente feminista: são as mulheres, sobretudo as negras, indígenas e rurais, quem mais sofrem com os efeitos das alterações climáticas, apesar de serem historicamente as menos responsáveis por elas. Defender justiça climática é, portanto, também proteger a vida das mulheres e das suas comunidades. Por fim, destacou que é urgente criar políticas públicas eficazes de proteção às mulheres — contra a violência, o abandono institucional e a exploração — com base numa visão feminista que reconheça as suas múltiplas realidades e demandas. Concluiu, com um apelo à ação coletiva e à solidariedade internacional, reafirmando que não haverá justiça social sem justiça de gênero e ambiental.
3 livros sorteados no final do Seminário
Confira as sortudas 😊
– um e-book da 5ª edição do livro “Amamentação – bases científicas” – Coordenado pelas Conferencistas Maria Teresa C. Sanches e Marcus Renato de Carvalho com a cortesia do Grupo GEN saiu para nossa amiga Sandra Luft, Enfermeira e Docente da UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville – SC.
– um exemplar do livro “Leite Fraco? – #Guia prático para uma amamentação sem mitos” – cortesia da autora e Conferencista Gabrielle Gimenez e da Editora Matrescência é da Cristiana dos Santos de Andrade, Enfermeira do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, São Paulo – SP.
– e o livro “#Vegetarianismo e #veganismo em #nutrição #materno-infantil” da Conferencista, Nutricionista Rachel Francischi pela Editora SENAC-SP estará nas mãos de Elaine Cristina dos Santos Cabeza, Enfermeira assídua frequentadora dos nossos Seminários, Servidora pública da Prefeitura de Mogi das Cruzes, SP.
Como curador do evento, gostaria de externar minha gratidão pelas conferencistas e inscritas que participaram ativamente com perguntas, comentários, sugestões. Quem esteve presente se sentirá mais preparado para celebrar a SMAM desse ano. Aceitamos críticas e sugestões para que o VII Seminário em 2026 seja melhor.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Com quase 15h de gravações e acesso a publicações de referência, se você não pode estar presente, é possível assistir as gravações no seu ritmo, inscrevendo-se no site exclusivo do VI Seminário www.agostodourado.com