Esta foto espetacular é do Dr. Luis Alberto Mussa Tavares, meu amigo, meu irmão de fé, de sonhos, de trabalho… que assim se apresenta para vocês:
Nasci em Campos.
Dos Goytacazes.
Dia 6 de setembro.
1959.
Primeiras horas da madrugada.
Luís. Que é o mesmo que Ludovico.
Que é o mesmo que Clóvis.
Que é meu pai.
Alberto.
Porque Alberto Santos Dummont
Foi um grande brasileiro.
Fui criado de modo simplório e com conforto.
Filho de professores, faço parte do grupo de brasileiros que entende por conforto uma boa cama, TV colorida, colégio com caderno e livro novo todo ano, idas ao cinema e presentes de natal…
Aos 17 anos deixei Campos.
Fui fazer cursinho pré vestibular na Capital.
O Rio de Janeiro continuava lindo.
Fiz o curso de Medicina na UFRJ.
Perdi, de algum modo, meu pai em 1984.
Voltei para minha cidade que ficou muito vazia e sem graça depois da sua partida.
Mas era aqui onde toda minha família me aguardava.
Desde o meu retorno trabalho como pediatra de crianças pobres e ricas, naturalmente mais pobres que ricas.
Fui casado por 12 anos e aprendi que o amor é infinito enquanto dura.
E eu não acreditava nisso…
Não tenho filhos.
Mas trago um sorriso no canto do fundo da alma de onde brota a palavra e o poema.
De onde brota a vida.
Hoje escrevo.
Como quem ama, escrevo.
E mesmo quando faz frio
Escrevo como quem ama…
E mesmo quando eu não rio
Meu verso é meu próprio drama,
Minha dor, meu arrepio…
Escrevo como quem nunca está vazio…
Vivi.
Conheci gentes, lugares, linguagens e línguas, e as canções de Chico Buarque…
Ficaram as canções.
Descobri a vida através da importância que tem as coisas que sentimos.
O significado da minha vida é o sumo do carinho que distribuí e colhi por aí.
Sou médico.
Faço canções.
Crio versos.
E me envolvo sempre muito nas coisas que vivo.
Não resta muito pra dizer de mim.
A idéia do site vem da vontade de dividir um pouco minhas palavras com outras pessoas que gostam da palavra.
Quasepoesia pode parecer modéstia falsa.
Pode parecer, mas não me importo.
Poesia mesmo é o verso escrito por Drummond.
Meu verso é quaseverso.
Eu disse uma vez para alguém que amo muito que sou apenas um homem simples que escreve coisas simples usando palavras simples para pessoas simples que gostam das coisas simples quando ditas de modo simples.
Minha letra é só um modo diferente de dizer Bom Dia…
Este site é lugar para encontro de amigos novos e antigos…
Meu caderninho novo de poemas…
A poesia, entretanto, quase não serve pra nada…
O importante, quando se ama, é a pessoa amada…
A praia é somente um cenário de fundo…
“Não faz brotar amor e amantes…”
Meu poema é como a praia.
Eu sou apenas um catador de conchinhas…
Retirado do site dele: http://www.quasepoesia.cjb.net/