Uma dúzia de passos para Unidade de Saúde da Família Amiga da Amamentação * –
AQUINO, Rosana Guimarães P.*aquino@ufba.br
VILLASBÔAS, Ana Luiza** anav@ufba.br
CARVALHO, Elisa Mª R.*** giovaneli98@hotmail.com
LIMA, Helena Cristina A.**** hcavl@ig.com.br
*Médica, Mestre em Saúde Comunitária, Epidemiologista do Instituto de Saúde Coletiva da UFBa, Docente da Residência em Medicina Social, Formação Multiprofissional em Saúde da Família (ISC-UFBa-SESAB). Diretora Executiva do Pólo de Capacitação, Formação e Educação Permanente de Pessoal para a Saúde da Família, Bahia.
**Médica, Mestre em Saúde Comunitária, Médica da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Coordenadora da Residência em Medicina Social, Formação Multiprofissional em Saúde da Família (ISC-UFBa-SESAB).
***Enfermeira, Discente da Residência em Medicina Social, Formação Multiprofissional em Saúde da Família (ISC-UFBa-SESAB).
****Cirurgiã – Dentista, discente da Residência em Medicina Social, Formação Multiprofissional em Saúde da Família (ISC-UFBa-SESAB).
12 passos para Unidade de Saúde da Família Amiga da Amamentação* – Juazeiro – BA
1 . Ter uma norma escrita quanto à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno realizando treinamentos continuados para toda a equipe de saúde da família;
2 . Planejar com a equipe de saúde da família e comunidade ações voltadas ao aleitamento materno;
3 . Informar as gestantes sobre a necessidade de iniciar a amamentação na primeira meia-hora após o parto;
4 . Orientar as gestantes e mães sobre a importância de praticar a amamentação sob livre demanda assim como o alojamento conjunto;
5 . Incentivar e orientar quanto às vantagens da prática de amamentação exclusiva até os 06 meses de idade e complementada com outros alimentos até o 2º ano de vida ou mais, incluindo orientações quanto ao desmame e desvantagens da alimentação artificial;
6 . Tomar como rotina da unidade de saúde da família amiga da amamentação a observação das mamadas para, sempre que possível, detectar e corrigir prováveis dificuldades;
7 . Realizar visitas domiciliares a puérpera envolvendo a família, com a observação da técnica de aleitamento materno, demonstração de ordenha manual / armazenamento do leite materno e demais orientações para prevenção de situações especiais, iniciando-as na primeira semana após o parto e estabelecendo cronograma de visitas;
8 . Monitorar o desenvolvimento de práticas da equipe em aleitamento materno na unidade de saúde da família e no domicílio;
9 . Orientar cotidianamente sobre as desvantagens do uso de chupetas, bicos e mamadeiras e outros objetos artificiais de sucção;
10 . Mostrar às gestantes e mães como amamentar e manter a lactação, inclusive quando separadas de seus filhos, informando sobre os seus direitos;
11 . Informar as gestantes e nutrizes sobre o método da amenorréia lactacional e outros métodos contraceptivos adequados à amamentação;
12 . Implementar grupos de apoio à amamentação acessíveis à todas as gestantes, mães, pais, familiares e comunidade, ouvindo as preocupações e dúvidas quanto a amamentação, fortalecendo a auto-confiança da mãe e quebrando os tabus relacionados ao aleitamento materno
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* Em concordância com os dez passos para unidades básicas de saúde amigas da amamentação, estes foram construídos coletivamente por 80 profissionais de equipes de saúde da família do município de Juazeiro – BA, participantes do projeto:
Como tornar Equipes de Saúde da Família Amigas da Amamentação.
Trabalho apresentado no VIII ENCONTRO NACIONAL DE ALEITAMENTO MATERNO, nov. 2003, Cuiabá, MS